19 de março de 2022

Surian Brandi

Second Life investirá no metaverso, afirma fundador

Fundador de site de realidade virtual estará voltando como conselheiro e espera que novo momento ajude em novas implementações.

Um espaço virtual onde você poderia agir como quisesse, como uma segunda vida. Se isso te lembra o metaverso, este é o conceito básico do Second Life. Apesar de não ser tão comentado nos dias atuais, o site ainda possui uma base ativa de usuários que possuem uma outra vida no mundo virtual.

E com toda a sociedade e empresas voltando a investir no metaverso, principalmente por conta do trabalho híbrido, o fundador do Second Life, Philip Rosedale, anunciou que já designou uma equipe apenas trabalhar em novidades para ambientes virtuais. Ou seria uma nova versão do jogo que nos ajuda a fugir da realidade? Entenda o caso agora mesmo.

Second Life foi pioneiro
Ativado pela primeira vez em 2003, podemos considerar o Second Life como “avançado demais para a época que foi lançado”. Isso porque em 2022, quase vinte anos depois, diversas companhias como o Meta e Microsoft estão investindo em ambientes digitais que simulam a realidade que vivemos. Apesar de não ser a principal opção quando falamos de metaverso, não há como negar que o Second LIfe foi não apenas pioneiro, mas fez bastante sucesso durante muito tempo.

A ideia de Philip Rosedale ainda gera bastante dinheiro e desde que ele ativou o universo digital, mais de 73 milhões de contas já foram criadas. Atualmente, se espera que o software ainda tenha 900.000 usuários ativos, estes que acessam suas contas pelo menos uma vez por dia.

Apesar de concentrar as forças em outros projetos com a baixa no uso, o fundador do Second Life acredita que o momento de ter uma equipe apenas para novidades para o metaverso é agora. Mas você sabe o que ele tem feito neste meio tempo?

Por onde andou o fundador do Second Life?
O Second Life já foi uma tendência, mas apesar do alto número de usuários ativos hoje em dia, seu fundador tem investido em outros projetos. Philip Rosedale é co-fundador da startup de realidade virtual chamada High Fidelity, que quando foi aberta em 2013, era focada em oferecer opções de baixa latência. Mas com todos os problemas e dificuldades da tecnologia ser implantada e principalmente popularizada, a startup que possuía o fundador do Second Life como um dos donos passou a ter outros focos, como o áudio espacial.

Em 2018, Philip chegou a deixar de trabalhar com tecnologias de realidade virtual devido a acreditar que apesar de todos os avanços, os modelos para este mercado ainda não terem encontrado uma função realmente útil na sociedade. Em conversa com o CNET na segunda semana de 2022, o fundador do Second Life pensa da mesma forma.

Rosedale acredita que apesar do sucesso do Oculus Quest 2, que pertence ao Facebook, deve levar cerca de mais cinco anos para vermos estas tecnologias funcionarem de forma ativa na sociedade.

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